Os cultivadores de alface, mais conhecidos como família Carvalho, na cidade de São Sebastião, um município que fica localizado em São Paulo. Família composta pelo patriarca Paulo Carvalho, sua esposa Emilly Carvalho e fruto dessa relação veio a primogênita Maria Gabrielly Carvalho. Por vim de uma família tradicional, Sr.Carvalho era muito rígido com sua única filha, sua esposa Emilly nem sempre concordava com certas atitudes, e Maria era sempre o pivô das discussões familiares. Os amigos da escola de Maria a chamaram para a vaquejada da cidade. Quando ela recebeu o convite ela ficou receosa por conta do pai dela. Daí, ela comentou com a sua mãe sobre a tal festa, de início sua mãe não apoiou a ideia. Ao passar dos dias, com toda a insistência de Maria, sua mãe acabou deixando ela ir escondido quando seu pai dormisse. Como planejado, seus planos deram certo e ela chegou antes que seu pai acordasse. Após 2 semanas, seus peitos começaram a ficar inchados, começou a ter enjoos e náuseas. Edna, uma amiga da família, foi fazer uma visita. Passaram-se 3 meses e o feto começou a desenvolver cada vez mais, escondendo todos os dias o volume da sua barriga. Com toda indecisão e turbulência no seu psicológico, ela decidiu fugir de casa, pois saberia que não teria apoio dos pais. Ela combinou toda a fuga com a uma amiga de São Paulo e conseguiu furtar um dinheiro que estava embaixo da cama de sua mãe. Gabrielly disse que iria visitar uma amiga doente, quando na verdade, ela iria para rodoviária. Chegando em São Paulo encontrou-se com sua amiga, Sabrina. Em seguida, foram direto para o apartamento de Sabrina, onde Maria teve uma bela recepção. Na manhã do dia posterior, Sabrina comentou com a amiga que na empresa em que trabalhava abriu vagas para recepcionista. Chegou no trabalho, Sabrina indicou Maria ao cargo, logo após 3 dias, Maria foi para sua primeira entrevista com a diretora da empresa. Passaram-se os três dias, e a entrevista chegou com a diretora Manuela. Durante a entrevista, Maria conversou e contou toda a realidade, com isso dona Manuela decidiu dar uma chance a Maria na empresa, pois no passado teve uma história semelhante, sendo também mãe solteira. Pois, dona Manuela sabia o quanto seria difícil para ela arrumar um emprego, conseguir se manter e que uma hora o dinheiro iria acabar. Após 6 meses, a criança nasceu em um hospital da cidade, e com isso teve seu resguardo de 4 meses. Com 1 ano de trabalho, Maria se estabilizou, alugou um apartamento no mesmo prédio da sua amiga, colocou uma babá pra seu filha (Lara). Ela já vinha conversando com Sabrina e pensando na possibilidade de visitar seus pais, pois esse tempo ela só deu poucas informações pelo telefone para sua mãe. No final de semana, Maria viajou com sua filha para o município para conversar com seus pais e esclarecer tudo!
*16 de junho de 1955* Achei um diário velho na rua, achei que fosse de alguém até perceber que estava vazio. Trouxe-o para casa e decidi guardar debaixo do travesseiro da minha cama. Ao anoitecer, tive que ajudar minha mãe a fazer o jantar para quando meu pai fosse chegar do trabalho ter o que comer. Me atrapalhei todinha. Minha cabeça só pensava em escrever. – Filha, me ajude a preparar a mesa, seu pai já está voltando do trabalho. Papai chega. Eu e mamãe já montamos a mesa para ele. Rezamos e comemos. *17 de junho de 1955* Despertei às 7 horas com a conversa dos meus pais. Levantei da cama e fui direto para a cozinha. Papai e mamãe estavam brigando por alguma coisa, não sabia o que era de início. Até perceber que estavam falando sobre o meu futuro. – Bom dia! – Bom dia. - Responderam. Me assustei. Afinal, é o meu futuro. Ainda, sem saber o que eles estavam a falar, decidi já ir adiantando os afazeres domésticos. Como papai se levanta muito c...
Comentários
Postar um comentário