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Cangaço e Cobiça




Capítulo 1  
 
Os policias Peixoto e Barbosa estão com dificuldades de pensar em um jeito de invadir o cangaço. Peixoto pensa em colocaram alguém dentro do cangaço, mas nenhum policial se candidatou para se 
infiltrar   
Barbosa em uma patrulha noturna encontra uma pessoa chorando, Janílson, e não tem ideia por que ele está chorando, chegando perto Barbosa pergunta: 
Porque tu tá chorando homi. Janílson com as lágrimas a cair responde. 
  
Mainha está à beira da morte e eu não posso fazer nada por ela, é muito caro o tratamento. 
Barbosa vê nisso uma oportunidade, e propõe para Janílson:
  
Homi se tu quiser ganhar dinheiro rápido é um pouco complicado eu faço então uma proposta a você se tu conseguir se infiltrar no cangaço e vender as informações, você terá dinheiro suficiente para pagar o tratamento de sua mãe. Sem relutar muito, Janílson concorda com a proposta.  
Só que Janílson não sabia que o cangaço era a única coisa que poderia parar os policiais, pois os policiais estavam envolvidos com a lavagem de dinheiro, mas como os policias não querem perder o dinheiro, eles tentam destruir o cangaço a todo custo.  
Depois disso o Barbosa e Peixoto se despedem e voltam para a suas casas, assim que o delegado Barbosa chega em casa, sua esposa Neide começa a pressioná-lo para saber quanto iram ganhar com essa destruição do cangaço,  
BARBOSA - Mué toda vez que eu chego é sempre a mesma coisa, tu nunca pergunta outra coisa. 
  
Neide - Óbvio, não estás vendo como nós estamos, nem uma geladeira nova nós temos, essa já está é velha.  
 
 
BARBOSA - Velha? Não faz nem 1 semana que comprei, eu já lhe disse que a operação tem que ser muito cautelosa, mas fique tranquila já conseguimos um informante.  
Neide - Sério??? Ótimo já vou providenciar a nossa mudança, não aguento mais morar nessa casa, muito calor, eu quero mesmo é uma casa grande, com piscina, campo de tênis e....  
BARBOSA - está bom está bom chega, eu vou é dormir que amanhã tenho que estar na delegacia logo cedo.  
No dia seguinte, na delegacia...  
Peixoto - Barbosa, Barbosa! Chegou o nosso agente que tínhamos contratado.  
 
Barbosa- Mande ele entrar  
 
Agente - Opa, bom dia? Eu tenho uns esquemas, uns planos. 
 
Barbosa - Perfeito comece me explicando quando iremos.  
 
Agente – Certo, daqui a 2 dias, já conversei com outros polícias. 
 
Peixoto - Mas isso aí vai dar certo mesmo, não queremos que outro distrito fique sabendo o que vamos fazer.  
 
Agente – Relaxem, podem confiar, comigo aqui vai dar tudo certo e ainda vamos ganhar mais dinheiro que o esperado.  
Janílson, logo após planejar um plano para se infiltrar no Cangaço, decidiu que a melhor forma para se infiltrar seria ganhando a confiança daqueles que estariam envolta do líder do Cangaço, porém, ele não sabia aonde os encontrar para iniciar seu plano, mesmo que Peixoto lhe entregasse locais aonde os cangaceiros se escondiam.  
 
Capítulo 2
 

Com um grande passear pelas localidades indicadas pelo policial, ele, logo acabaria tendo um encontro com um dos cangaceiros, sendo este, o braço direito do líder do Cangaço, ao qual o encontraria em meio a catinga, apontando uma arma para qual Janílson.  
Quem é tu? Bora! Fale, homi!  
  
Eu sou Janílson! Por favor não atire! 
  
Tu é da polícia? Bora 'rapá', ande logo e me diga!  
 
Claro que não, senhor! Eu só estava andando na mata, por favor, não atira não! 
 
Por que ocê tava andando na mata? Num sabe que aqui é território do Cangaço?  
 
É que eu não tenho para aonde ir, senhor, por favor! Só me deixe ir, eu tô morrendo de fome. 
Tava procurando uma comida para eu e minha mãe, só isso.   
  
Dizia Janílson, mentindo para o cangaceiro, ao qual seguia lhe apontando a arma. Por um breve momento, ele abaixará a arma, pensando na situação, ainda que achasse que Janílson podia estar mentindo, ele percebia que não podia ficar discutindo ali, sozinho, por muito tempo, então lhe falou:  
'Oie' me escute, viu? Tu vai comigo ali, senão eu 'estoro' teus miolos! Vamo, rapa!  
 
Falava o cangaceiro, levando-o para o local do Cangaço, para que conversasse com seu chefe sobre o que fazer. Janílson seria levado para uma pequena "base" do Cangaço, aonde o grupo se encontrava, com pequenas cabanas para dormirem e muitas armas e barricadas para se protegerem dos ataques dos policiais. O agente fora amarrado pelo cangaceiro que seguiu até aonde seu chefe se encontrava, no alto de uma rocha, enquanto que deixava o mesmo ali, em meio aos cangaceiros que perguntavam sobre o que ele vinha fazer e se ele era da polícia, o que Janílson negava cegamente.  
Sou da polícia não! Eu só tava na mata! Já ouvi as histórias sobre vocês, por favor, só não me matem! Faço tudo que quiserem!  
Janílson já sem jeito e sem ideias resolveu mostra que perante os olhos do cangaceiro chefe, tinha atributos necessários para entrar em seu bando.  
 
Janílson- Peço que me escute antes de qualquer ideia sobre mim! (Disse ele levantando e com a voz tremula)  
   
Janílson - permita-me demonstrar....  
Foi em direção ao braço direito do bando e pediu-lhe sua arma secundária emprestada (calibre 89) era uma arma prateada com arranjos em sua decoração perto do gatilho, bonita, porém mortal.  
Levantou ela contra 3 cactos e perfurou eles, era preciso e equivalente a uma média de altura da cabeça humana, somente proferindo 3 disparos no alvo sem errar.  
Janílson - E então...? O que achou?  
 
Cangaceiro chefe (Benedito) - realmente impressionante!! (Disse ele admirando a habilidade de Janílson) onde tu aprendeu a fazer isso?  
 
Janílson - sempre treinava a mira com o meu pai, antes dele morrer...enfim, o caso é que eu não pretendo ser nenhum PM marica, gosto da forma como vocês trabalham, sem leis, sem rumos, sem nada que os faça temer ou parar! (Falou com um tom mais expressivo diante do Benedito)  
Como tinha acabado de chegar naquele local, todos que ali estavam ficaram animados em poder ter um aliado tão habilidoso, podendo ser a carta na manga do cansaço, para objetivos mais simples e complexos.  
Augustinho (braço direito do cangaço) - realmente meu senhor.... Esse garoto tem futuro, um prodígio franco-atirador para o nosso lado, seria " Pau pra toda obra"  
 
Chefe do cangaço (Benedito) - não venha com palavras dificis macho vei... tu acha que ele vai entrar assim de mão beijada...? Tais muito enganado (disse ele segurando no pescoço do seu braço direito)  
 
Deixe isso comigo, vou ver se ele realmente consegue lidar com os homi  
Augustinho (braço direito do cangaço), sim senhor...!  
Ainda um pouco cansado e com sede o agente duplo Janílson desmaia, logo depois, por causa do esforço do primeiro teste para se infiltrar dentro do bando do benedito....  
Quando acordou, ele estava em quarto cheio de poeira e sujeira, morrendo de sede foi para fora do cômodo e para sua surpresa o braço direito estava a sua espera, que lhe ofereceu água para acabar com sua sede, pois, naquele dia, sua lealdade seria colocada à prova.   
  
Augustinho pede para Janílson o acompanhar para o que parecia ser uma cela, onde encontrou um homem preso, uma pobre alma que já não tinha o desejo de viver.   
  
Augustinho fala: Então homi, sua habilidade com a arma é muito boa, mas agora quero ver sua obediência, mate esse homem, e você estará pronto para andar com nois, você tem até o meio dia para decidir.  
 
Uma escolha moral e um verdadeiro teste de lealdade, sem escolha, ele pega a arma que lhe foi dada e acaba com o sofrimento do pobre homem, ele não queria, mas era preciso, ele precisava provar que era capaz, mesmo que isso custasse sua honra.   
  
Enquanto lágrimas corriam pelo seu rosto e uma raiva surgindo em si ele lembrou o motivo de estar naquele lugar, sua motivação não seria quebrada tão rápida, mas a tristeza era inevitável, ele cometeu um assassinato, tirou a vida de alguém de uma forma tão cruel, o que aconteceria se tivesse que matar de novo?  
  
Com uma mente em completa confusão e profunda tristeza ele foi se reportar a Augustinho, que não achava que ele fosse capaz, mas ele estava feliz em receber o mais novo membro do cangaço.  
  
Augustinho foi constatar a Benedito as infames habilidades do novo membro do cangaço.   
Depois de tanta turbação e acordos, Janílson agora está no cangaço. Pelo menos parte do trabalho está completo, em meio a tanta angústia do dia.   
  
Ao passar da hora sexta Janílson precisava arrumar um local para poder se comunicar com os policiais de forma sigilosa e diária, encontrou uma cabana um pouco quebrada, porém, era o suficiente para se afastar dos cangaceiros. Passou-se 15 minutos para montar seu equipamento, com um sorriso no rosto ligou-os e se comunicou com a rede de polícia, diretamente com o delegado Barbosa e disse:  
  
Senhor? Eu consegui, estou dentro.  
  
Peixoto e os policiais que estavam ao redor do delegado pularam com exuberante alegria, pois a fase 1 já estava completa. E disse o delegado:  
  
Pois bem Janílson, agora iniciaremos a fase dois do plano... Precisamos das demais informações de esquema tático e estruturado da base deles. Será que você consegue?  
  
Falou Janílson com firmeza:  
  
Sim, senhor!  
  
No dia seguinte, Janílson começa a mover-se pelos arredores da base dos cangaceiros. E encontra os demais cangaceiros treinando, lá estava também Augustinho a treinar. Ele chega mais perto e pergunta:  
  
Janílson — Tás equilibrando pro lado errado homi, nunca que tu vai acertar.  
  
Augustinho:   
  
Tu dúvida?  
  
Janílson responde com certeza nas palavras:  
  
Janílson — Sim, bora apostando um shot?  
 
Augustinho — Ousado você... apostado.  
  
Eis que Augusto erra o tiro, bem no angulo errado como Janílson tinha falado.  
Os outros ao redor viram e mangaram do grande braço direito Augusto. Graça atrás de graça, Augusto pagou sua aposta e beberam juntos eles mais os demais amigos do cangaço. No meio do festejo Augustinho é chamado por Bendito (chefe do cangaço) para debater os esquemas táticos contra os policiais. Sorrateiramente Janílson os segue até a tenda dos chefes de ataque ouviu-os dizendo:  
  
Benedito — Bom meus caros, iremos rever os passos para o ataque final à rede de polícia, chorei de rir pois vi que eles estavam indefesos naquela área, vai ser bem mais fácil do que esperamos.  
  
Augustinho — Oxi homem já vencemos.  
  
Benedito — Calma Augusto, temos que rever o ataque em Itamaracá.  
  
Secretamente Janílson ouviu boa parte da conversa e anotou tudo o quanto ouviu dessa parte. 
Porém, um dos cangaceiros apareceu e perguntou o que ele fazia ali, ele respondeu:  
  
Janílson — Há caba, eu tava procurando um lugar pra mijar.  
 
Cangaceiro — Oxi homem vai ali, mas aqui tu não pode ficar.  
  
Janílson, por estar nervoso, foi logo embora para a cabana contar as informações aos seus superiores, nervoso, com o coração no pé, mas tudo ocorreu bem, ele tinha se safado.
 
                                                                  
                                                 Capitulo 3  
 
O ataque em Itamaracá consistia na retomada de posses de alguns documentos de algumas pessoas que tinham um contrato suspeito com os policiais que trabalhavam ali naquela região, sempre bem direto e forte em suas condutas para ganhar respeito e admiração pelo chefe do cangaço, achava estranho que os outros homens de seu bando riam e aclamavam como se tivessem vencido uma guerra, com apenas alguns documentos que, ao ver dele, não faziam muita diferença, mas que aparentavam ser bastante importantes para o bando dos cangaceiros. 
 
Após o roubo Janilson dá uma desculpa para os cangaceiros com intuito de ir para a sua cidade natal ver a sua mãe, mas o verdadeiro objetivo era falar tudo o que havia acontecido para os policias que mandam ele trocar os documentos das mãos dos cangaceiros, mas com a condição que Janílson não iria ler os documentos. Com essa ordem em mãos e uma curiosidade para saber do que se tratavam os documentos, Janílson volta ao esconderijo dos cangaceiros mais tarde, quando não havia nem uma luz no céu, e faz troca pelos documentos falsos. 
 
Enquanto se retirava da cabana, Janílson, com os documentos verdadeiros em mãos, acabou por relembrar o que Barbosa e Peixoto haviam lhe falado. "Não leia os documentos". Janílson ficou pensativo do que se tratavam aqueles papéis e, naquela calada noite, concordou com sua curiosidade e seguiu com uma breve leitura dos documentos. 
 
Oxi homi, mas nesses documentos só tem bicho ruim... Que que a polícia tá fazendo contratando esses homi? – Sussurrava Janílson, consigo mesmo, até que, de repente, Augustinho acaba acordando na calada da noite e, vendo Janílson com uma papelada, de modo suspeito, decide se aproximar.  
 
Homi, que que tu ta fazendo acordado?... E do lado da cabana do chefe, com uma papelada suspeita...  
 
Eita diacho! Opa Augustinho, eu tava só indo mijar no mato... 
 
Eu também, mas o que é essa papelada ai? 
 
Nada de mais, é uma papelada do médico aonde minha mãe está... – Disse Janílson, mentindo, tentando esconder a capa dos papéis. 
  
Homi, ocê é um bom fio mesmo, deve tá preocupado com ela né? 
 
É, eu tô mesmo... Bem, agora que já fiz o que ia fazer, melhor eu ir. Boa noite, Augustinho. 
 
Boa noite... – Disse o cangaceiro, acenando, enquanto ficava sozinho naquela noite – Ô coisa suspeita... Tô começando a suspeitar desse caba.... 
Na virada do dia, Janílson saiu pela manhã, para se encontrar com os polícias. Em um canteiro fechado, um pouco distante do cangaço, onde deveria entregar os documentos. 
 
(Peixoto) – Eu não disse, Delegado? Essa caba é danado mesmo, pegou os documentos e tudo. 
 
(Barbosa) – Heh, você tem razão, Peixoto.  
 
(Janílson) – Mas, e agora? 
 
(Barbosa) – Agora a gente vai acabar com esses cangaceiros fi da égua. Vamo ficar esperando esses malditos irem atrás do nosso bizerro e vamo mostrar o boi pra eles. 
 
(Janílson) – Como assim? 
 
(Peixoto) – O que o delegado tá tentando dizer é que vamo colocar esses cangaceiros numa emboscada, o cangaço acaba amanhã, homi. 
 
Desconfortável com a situação, Janílson, acabava por lembrar da lista de homens que fizeram contratos suspeitos com a polícia, sabendo que o cangaço iria atacar aqueles presentes nos documentos, já estava de certo que os documentos falsos eram uma isca para uma emboscada. Então, logo após sua reunião com os polícias, enquanto voltava ao rumo do cangaço, seguiu pensativo em relação a que lado ficar. Se iria apoiar os polícias ou se iria contar tudo aos cangaceiros. 
 
Sabendo dos riscos que teriam se o cangaço perdesse para os polícias e vice versa, Janilson não conseguiu dormir ou se quer ajudar o cangaço naquele dia, ele ficou pensando em sua barraca pelo resto do dia que decisão ele teria. 
(Benedito)– Está tudo pronto para amanhã Augustinho? 
(Augustinho)– Sim chefe, tudo pronto. 
 
Conversavam com os dois cangaceiros, ao lado da barraca de Janílson, que seguia a repensar no assunto. Depois de um longo tempo pensando, ele logo decidiu em que lado ficar, nenhum dos dois. Lembrando de sua mãe querida e quanto custava aquele tratamento. Ele não podia confiar no que os policiais propuseram, por já saber do "outro lado" deles, nem podia confiar no lado dos cangaceiros, pois, mesmo que tivesse o dinheiro deles, não conseguiria ter o bastante para o tratamento.  
                                                                               
                                                                      Capítulo 4  
 
No dia seguinte, a grande parte dos cangaceiros seguiu diretamente ao lugar aonde ocorreria a emboscada dos policiais. Sabendo disso, Janílson, decidiu não contar aos cangaceiros até que fosse o momento oportuno. Já no local, veria a chegada dos policiais pelo oeste do cerrado em que estavam os dois grupos. Benedito estava concentrado nos documentos falsos que Janilson havia dado. Sem perceber a chegada dos policiais, e teve de cuidar da situação e seguir com o seu plano, falando diretamente com Benedito. 
 
Chefia, os policiais estão vindo pelo Oeste! Fomos emboscados!  
 
Avisou Janílson, enquanto que apontava para os policiais a Oeste. De repente, um tiroteio começa e Augustinho entra no fogo cruzado. Sabendo de que não seria atingido pelas balas dos policiais, por estar do lado deles, Janílson acabaria por salvar Augustinho de um dos policiais que tentava o atacar por trás, com um aviso. 
 
Augustinho, atrás de tu! – Gritou Janílson, enquanto Augustinho se virava e acertava o homem que o atacava. 
 
–Homi! Eles são muitos! Obrigado Janílson! Preciso que me faça um favor, chame o cangaço! 
Precisamos de ajuda! 
 
 
                                                                       
                                                 Capítulo 5 
 
Agora que tinha ganhado a confiança de Augustinho de volta, Janílson seguiu para fora do tiroteio, indo até o cangaço. Ao chegar no cangaço, Janílson avisou a todos e ditou para eles irem ajudar os outros como reforço. Logo após a saída de todos, ele seguiu pelas cabanas, procurando por todo o dinheiro que poderia encontrar ali, achando a maior parte do dinheiro na cabana de Benedito e na de Augustinho. Com o dinheiro em mãos, Janílson roubou um jumento e colocou o dinheiro em sua cela, seguindo para o próximo passo do plano, ir até a delegacia. Chegando lá, Janílson foi recebido pelo Delegado e por Peixoto. 
 
(Peixoto) – Que jumento é esse? O que houve homi? 
 
(Barbosa) – É, diacho, que que foi? 
 
(Janílson) – Delegado, os policiais estão sofrendo um ataque! Parece que um dos cangaceiros percebeu os documentos falsos e levou mais que o esperado de cangaceiros! Eles precisam de reforços urgentemente! 
 
(Barbosa) – Por que não falou isso antes homi!? Peixoto, prepare o restante, vamos partir agora para lá! 
 
Deixado sozinho pelos demais policiais, Janílson, seguiu a procurar, pela delegacia, dinheiro, achando na sala do delegado um cofre, onde estaria toda a grana recebida nesses anos. Colocando o dinheiro em seu jumento, Janílson subiu, saindo da delegacia às pressas, enquanto que os policiais e os cangaceiros lutavam entre si. 
 
Janílson, com o dinheiro em mãos, foi para o hospital para pagar o tratamento de sua mãe, mas o médico falou que ela já não poderia continuar, sua mãe estava prestes a acabar, conversando com ela, decidiu honrar seu último desejo, que era ser enterrada em um terreno no sertão.  
Janílson procurou um terreno a venda e, já que dinheiro não lhe faltava, comprou e enterrou sua amada mãe e mais no futuro tinha planos para construir uma casa para seu descanso, mas não era hora de descansar ainda, ao longo ele vê o braço direito do líder, vindo em sua direção, ferido e cansado ergueu uma arma para Janílson e puxou o gatilho, mas ela estava descarregada, ele estava atrás de vingança o acusando de traição, mas Janílson percebendo o estado do homem tentou ajudálo mas também já era tarde para ele. Depois de alguns dias ele estava em paz e pronto para começar uma nova vida, com o dinheiro que lhe restava e uma nova casa para viver.

•••

Personagens: 
 
Benedito o cangaceiro chefe (Pedro) 
Augustinho braço direto de Benedito (Salomão) 
Barbosa o delegado (Vinicius) 
Neide mulher de Barbosa (Edivaldo) 
Peixoto o policial (Cauê) 
Janílson (Ruan)
 
 
Escrito e dirigido por: 
 
Cauê Celerino Brayner Rangel   
Edivaldo Coelho da Silva Filho  
Marcos Salomão do Nascimento Gomes  
Pedro Luiz Torres Costa 
Ruan Rafael Melo Dias  
Vinicius bezerra Gomes  
 
Edição do texto: 
 
Edivaldo Coelho da Silva Filho  

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